Segundo uma lei , todas as empresas de ônibus urbanos tem que ter a frota 100% adaptada para deficientes físicos até 2014. Isso não é novidade, mas, a notícia é que o prazo vai se apertando e temos empresas que não moveram nem um dedo, enquanto outras já terminaram o dever de casa. Nas empresas da baixada, a Penha neste quesito é exemplo, toda a sua frota é 100% adaptada para cadeirantes, a empresa ainda faz renovações a todo momento e tem uma frota ampla de predominantemente carros grandes.
Outra empresa que já está com toda a sua frota adaptada é a Vila Rica. A renovação do início do ano fez com que a empresa dispensa-se seus carros sem "APD". vale destacar que este fato não é isolado na Vila Rica. O Grupo MVR, preza pelo melhor serviço nas linhas da empresa fazendo até que cobre-se passagem de ônibus convencional em linha totalmente climatizada.
A Transmil é o exato inverso, não possuiu sequer um carro adaptado. E não é só deficiente que sofre nas mãos da Transmil, reclamações são constantes de serviços mau prestados e consecutivos problemas mecânicos. Fica até a dúvida: será que a Transmil consegue ficar no prazo?
Mesmo caso da pobre Santa Eugênia. Com sua frota composta de micros, esta é outra que ou fale antes de 2014 ou ficará "fora da lei". Eu particularmente não vejo carros dela à semanas, e isso é constante à meses. Às vezes até me pergunto se esta empresa ainda existe...
Um caso complicado é o da Cruzeiro do Sul. A empresa tem "apenas" 2 linhas. Apenas 2 das linhas mais importantes da baixada. A ligação Baixada-Barra de Nilópolis, Mesquita e São João está nas mãos dela. Mas, acessibilidade não é com ela, este da foto é um dos pouquíssimos carros dela que tem APD e o detalhe fica pro fato de ele não ter nenhuma identificação de "adaptado".
Ainda à casos como o deste GLS. O lendário carro da Niturvia terá que se aposentar até 2014, e a Niturvia perderá uma de suas marcas registradas. Os roncos do OF 1318 vão durar no máximo mais um ano e meio. E neste tempo a Niturvia tem que trabalhar pra suprir carros antigos e micros com novos carros adaptados.
E pra finalizar, o caso mais confuso de todos. A Expresso em sua frota tem poucos carros urbanos (nenhum adaptado), todos eles estão concentrados no eixo Itaguaí-Mangaratiba. Porém, linhas que teoricamente deveriam ser operados por urbanos, são operados por carros Intercitys, as vezes até micros! No DETRO inclusive, grande parte de suas linhas tem códigos, o que as caracterizariam como urbanas, enquanto são operadas por micros semi-rodoviários. Não se sabe ao certo o que a Expresso fará quanto à isso, enquanto ela se decide, a acessibilidade pede passagem.
Fotos de André Neves, Leandro de Sousa Barbosa, Thiago Crespo, Kawhander Santana e Vítor Prado retiradas do acervo do Ônibus Brasil. Com informações da EBC.
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