Apesar de ser muito mal encarada por alguns busólogos (como eu) a padronização visual niteroiense tem agradado mais do que a carioca. Talvez o motivo é que desta vez a pintura é, difícil de reconhecer, mas, é bonita! O designer desta pintura foi muito feliz na escolha dos tons de vermelho e verde e o desenho do MAC. Bom, esta é a nova cara de Niterói queiramos ou não e as poucos as empresas vão se adaptando. A foto acima são dos Sveltos V Euro V da Ingá que são os primeiros carros que já vieram com a pintura padrão.
E acima o grande contra-ponto de toda padronização: "Mas, o que muda?". Nada, não muda nada. Se há renovação de frota, isso aconteceria mesmo sem a maldita padronização. Novidades como corredores e setorização de linhas são completamente desnecessárias, ao meu ver, em uma cidade como Niterói, que precisa de ideias realmente novas para melhorar sem transito e não importar ideias. Este aí de cima é o passado Vip I da Brasília que foi apenas repintado.
Acima, o Belíssimo Torino da Araçatuba que fez um ótimo trabalho de funilaria. O Torino deixou uma linda pintura para ir para outra.
E claro, há também os paleativos. As improvisações são vistas até hoje no Rio, mesmo quase 2 anos depois da solidificação da padronização carioca. Este de cima é um Gran Via da Brasília, que apenas foi renumerado para o novo padrão e recebeu o selo do seu consórcio, no caso o TransNit.
Paleativo também é o caso deste Vip II da Fortaleza.. Este nem renumerado foi ainda, apenas recebeu o selo do seu consórcio, no caso o Trans Oceânico. Ainda cedo, mas, vê se uma lerdeza muito grande pelo menos na adição da nova numeração ou do selo do consórcio, o que mostra a clara falta de vontade por parte das empresas nessa padronização.
Mas, o in´cio da padronização coincidiu também outros eventos inéditos como este da foto acima. Estes foram os primeiros Euro V da Santo Antônio e primeiros da história da empresa a ter vista eletrônica. Como já disse, apenas coincidiu, pois pra isso uma padronização visual de nada adianta. Para quem não gostou e pra quem gostou só há uma saída, acostume-mos...
Com fotos de Marcelo Candido de Oliveira, Gustavo Travassos, Anderson Sousa Feijó e Leandro de Sousa Barbosa do acervo do Ônibus Brasil.
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